quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Hepatite C em números - Qual é o verdadeiro?

Os números oficiais de casos de hepatite C, notificados e confirmados, que se encontram no Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net - do Ministério da Saúde são três vezes superiores aos divulgados, também de forma oficial, no Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de AIDS, DST e Hepatites Virais. Quem esta divulgando o número correto de casos de hepatite C?

Conforme o Boletim Epidemiológico das Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de AIDS, DST e Hepatites Virais divulgado em 25 de julho de 2012, o total de Casos de Hepatite C notificados entre os anos de 1999 e 2010 totalizam 82.041 casos. Nesse Boletim Epidemiológico é informado na página 12 que esses são os casos confirmados, especificando que são aqueles que apresentaram resultados anti-HCV e HCV-RNA reagentes, entre 1999 e 2010.

Já o total de casos de hepatite C confirmados pelo SINAN entre os anos de 2001 e 2010 foi de 241.972 casos, especificando que são casos confirmados por apresentar resultados anti-HCV reagente, não sendo exigida a realização do HCV-RNA. O SINAN informa os seguintes casos confirmados a cada ano:

2001 - 5.133
2002 - 6.257
2003 - 8.951
2004 - 14.463
2005 - 16.657
2006 - 16.725
2007 - 41.992
2008 - 43.344
2009 - 47.482
2010 - 40.668
Total: 241.972

Aparentemente não existe qualquer explicação para a diferença de 160.000 casos de hepatite C entre os dados do SINAN e os da Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de AIDS, DST e Hepatites Virais, ambos departamentos do Ministério da Saúde.

Para abrir a discussão pergunto se é necessário que todos os indivíduos com resultado anti-HCV reagente tenham que realizar o HCV-RNA para serem considerados como infectados com hepatite C e assim serem incluídos no Boletim Epidemiológico? A exigência dessa confirmação não está ocultando o real número de infectados diagnosticados?

É amplamente conhecido e aceito pela comunidade científica internacional que aproximadamente 85% dos indivíduos com resultado anti-HCV estão cronicamente infectados com hepatite C, portanto o HCV-RNA será reagente. Assim, 85% dos 241.972 casos anti-HCV deveriam ser confirmados se todos tivessem realizado o HCV-RNA e, então o número de infectados que deveria constar no Boletim Epidemiológico seria de aproximadamente 200.000 casos e não, como colocado erradamente de tão somente 83.041 casos.

Se o objetivo do número constante no Boletim Epidemiológico é demonstrar que os infectados diagnosticados recebem tratamento no SUS o número informado é perfeito para tal finalidade, pois por ele se mostra que praticamente todos os infectados recebem tratamento no SUS, mas pelo número real de casos reagentes mostrado pelo SINAN a equação fica diferente, pois somente 30% dos diagnosticados teriam recebido tratamento no SUS no período de 10 anos.

Sempre denunciamos que a hepatite C por permanecer oculta não recebe a necessária atenção do governo federal e essa "tesourada" no real número de casos diagnosticados parece ser mais uma das armas utilizadas para esconder a hepatite C da população. Ao não aparecer nas estatísticas e divulgações oficiais como uma epidemia que atinge um grande número de indivíduos, por existir um critério como a obrigatoriedade da exigência da realização do HCV-RNA, a hepatite C continuará oculta. Conhecida é a dificuldade de se conseguir realizar o HCV-RNA, pior ainda, pois fica evidente que não existe uma busca ativa dos indivíduos que realizaram o anti-HCV com resultado reagente, os quais não estão sendo encaminhados para realizar o HCV-RNA.

Devido a tal procedimento burocrático (ou suspeitosamente proposital?) nos encontramos ante o dramático quadro com mais de 120.000 infectados com hepatite C que apesar de positivos estão desassistidos e excluídos do sistema de saúde, sem receber o necessário atendimento médico.

Com qual dos dois dados devemos trabalhar para conhecer a realidade dos casos de hepatite C diagnosticados no Brasil. Devemos nos guiar com a realidade mostrada pelo SINAN aplicando-se os 85% ou com o do Boletim Epidemiológico das Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de AIDS, DST e Hepatites Virais que pela exigência de um teste difícil de realizar na rede pública, oculta 65% dos casos diagnosticados?

Fonte dos dados:


Boletim Epidemiológico: http://www.aids.gov.br/publicacao/2012/boletim_epidemiologico_de_hepatites_virais_2012 sform� R n ; � �� ace: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline !important; float: none; ">- MK5172 - Fase 2

- MK-7009 - Fase 2

- Achillion 1625 - Fase 2v - ABT-267 - Por iniciar a fase 2 b

- Mericitabne - Roche - Finalizando a fase 2 b e por iniciar a fase 3

- Asunaprevir

- Vanoprevir

- Daclastavir

Certamente a cura praticamente total dos infectados com hepatite C se encontra a cada dia mais perto de ser alcançada.

Agência de Notícias
da Hepatites

Hepatite C em números - Qual é o verdadeiro?

Os números oficiais de casos de hepatite C, notificados e confirmados, que se encontram no Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net - do Ministério da Saúde são três vezes superiores aos divulgados, também de forma oficial, no Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de AIDS, DST e Hepatites Virais. Quem esta divulgando o número correto de casos de hepatite C?

Conforme o Boletim Epidemiológico das Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de AIDS, DST e Hepatites Virais divulgado em 25 de julho de 2012, o total de Casos de Hepatite C notificados entre os anos de 1999 e 2010 totalizam 82.041 casos. Nesse Boletim Epidemiológico é informado na página 12 que esses são os casos confirmados, especificando que são aqueles que apresentaram resultados anti-HCV e HCV-RNA reagentes, entre 1999 e 2010.

Já o total de casos de hepatite C confirmados pelo SINAN entre os anos de 2001 e 2010 foi de 241.972 casos, especificando que são casos confirmados por apresentar resultados anti-HCV reagente, não sendo exigida a realização do HCV-RNA. O SINAN informa os seguintes casos confirmados a cada ano:

2001 - 5.133
2002 - 6.257
2003 - 8.951
2004 - 14.463
2005 - 16.657
2006 - 16.725
2007 - 41.992
2008 - 43.344
2009 - 47.482
2010 - 40.668
Total: 241.972

Aparentemente não existe qualquer explicação para a diferença de 160.000 casos de hepatite C entre os dados do SINAN e os da Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de AIDS, DST e Hepatites Virais, ambos departamentos do Ministério da Saúde.

Para abrir a discussão pergunto se é necessário que todos os indivíduos com resultado anti-HCV reagente tenham que realizar o HCV-RNA para serem considerados como infectados com hepatite C e assim serem incluídos no Boletim Epidemiológico? A exigência dessa confirmação não está ocultando o real número de infectados diagnosticados?

É amplamente conhecido e aceito pela comunidade científica internacional que aproximadamente 85% dos indivíduos com resultado anti-HCV estão cronicamente infectados com hepatite C, portanto o HCV-RNA será reagente. Assim, 85% dos 241.972 casos anti-HCV deveriam ser confirmados se todos tivessem realizado o HCV-RNA e, então o número de infectados que deveria constar no Boletim Epidemiológico seria de aproximadamente 200.000 casos e não, como colocado erradamente de tão somente 83.041 casos.

Se o objetivo do número constante no Boletim Epidemiológico é demonstrar que os infectados diagnosticados recebem tratamento no SUS o número informado é perfeito para tal finalidade, pois por ele se mostra que praticamente todos os infectados recebem tratamento no SUS, mas pelo número real de casos reagentes mostrado pelo SINAN a equação fica diferente, pois somente 30% dos diagnosticados teriam recebido tratamento no SUS no período de 10 anos.

Sempre denunciamos que a hepatite C por permanecer oculta não recebe a necessária atenção do governo federal e essa "tesourada" no real número de casos diagnosticados parece ser mais uma das armas utilizadas para esconder a hepatite C da população. Ao não aparecer nas estatísticas e divulgações oficiais como uma epidemia que atinge um grande número de indivíduos, por existir um critério como a obrigatoriedade da exigência da realização do HCV-RNA, a hepatite C continuará oculta. Conhecida é a dificuldade de se conseguir realizar o HCV-RNA, pior ainda, pois fica evidente que não existe uma busca ativa dos indivíduos que realizaram o anti-HCV com resultado reagente, os quais não estão sendo encaminhados para realizar o HCV-RNA.

Devido a tal procedimento burocrático (ou suspeitosamente proposital?) nos encontramos ante o dramático quadro com mais de 120.000 infectados com hepatite C que apesar de positivos estão desassistidos e excluídos do sistema de saúde, sem receber o necessário atendimento médico.

Com qual dos dois dados devemos trabalhar para conhecer a realidade dos casos de hepatite C diagnosticados no Brasil. Devemos nos guiar com a realidade mostrada pelo SINAN aplicando-se os 85% ou com o do Boletim Epidemiológico das Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de AIDS, DST e Hepatites Virais que pela exigência de um teste difícil de realizar na rede pública, oculta 65% dos casos diagnosticados?

Fonte dos dados:


Boletim Epidemiológico: http://www.aids.gov.br/publicacao/2012/boletim_epidemiologico_de_hepatites_virais_2012 sform� R n ; � �� ace: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline !important; float: none; ">- MK5172 - Fase 2

- MK-7009 - Fase 2

- Achillion 1625 - Fase 2v - ABT-267 - Por iniciar a fase 2 b

- Mericitabne - Roche - Finalizando a fase 2 b e por iniciar a fase 3

- Asunaprevir

- Vanoprevir

- Daclastavir

Certamente a cura praticamente total dos infectados com hepatite C se encontra a cada dia mais perto de ser alcançada.

Agência de Notícias
da Hepatites

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Outros vírus que atacam o fígado

Não somente os vírus das hepatites B, C ou D atacam e podem destruir o fígado. Existem muitos outros vírus com os quais devemos ter cuidado, em especial se o indivíduo já está infectado com um vírus das hepatites. Farei um breve resumo dos principais vírus para os quais devemos ficar alerta.

- Adenovirus - Os adenovírus são vírus de DNA que normalmente causam infecções leves envolvendo o trato respiratório superior ou inferior, o trato gastrointestinal, ou conjuntivo. A hepatite é uma rara manifestação de adenovírus e é mais comum em pacientes com imunidade suprimida.

- Citomegalovírus - Ataca em especial indivíduos com baixa imunidade, em geral não causa sintomas ou pode provocar um leve estado gripal com mononucleose discreta e elevação dos níveis de transaminases, raramente levando a um quadro de hepatite grave em pacientes que não estão infectados com alguma das hepatites. Em infectados com as hepatites B, C ou D a transaminase GGT sabe ficar elevada e pode levar a uma hepatite fulminante.

- Enterovírus - Os enterovírus são pequenos vírus de RNA e proteína. A hepatite A é um entereovírus. Na maioria das pessoas, a infecção por um enterovírus causa sintomas leves do trato respiratório superior ou sintomas de febre. No entanto, em recém-nascidos e em indivíduos com doenças crônicas e baixa imunidade, a infecção por um enterovírus pode causar hepatite fulminante.

- Epstein-Barr (EBV) - Herpes - Em geral o contagio acontece na infância e 90% dos adultos estão infectados, sem causar danos no fígado. É estimado que o vírus do herpes pode causar danos no fígado em até 10% dos adultos jovens e 30% dos idosos. O vírus é causa importante de morbilidade e mortalidade em indivíduos transplantados de fígado.

- Dengue - O vírus da dengue pertence a família Flaviviridae, com 4 sorotipos diferentes, é transmitida aos seres humanos pelo mosquito Aedes. Perigoso vírus para pessoas com doenças hepáticas as quais devem tomar extremos cuidados para não serem infectadas.

- Febre amarela - A febre amarela ou febre viral hemorrágica apresenta elevada taxa de mortalidade causada pela disfunção hepática, insuficiência renal e coagulopatia. Perigoso vírus para pessoas com doenças hepáticas as quais devem tomar extremos cuidados para não serem infectadas. Existe uma vacina eficaz para evitar ser infectado com a febre amarela.

- Hepatite E - A hepatite E ocorre de formas epidêmica ou esporádica, principalmente em países ou áreas com saneamento básico inadequado. É altamente perigosa em mulheres gravidas e em pessoas infectadas com as hepatites B ou C.

- Paramixovírus - Os paramixovírus são uma grande família de vírus que inclui o sarampo, papeira e o vírus sincicial respiratório. A doença hepática é geralmente leve e transitória, resolvendo completamente em todos os casos.

- Varicela - A varicela (também conhecida no Brasil como catapora) é uma doença infecciosa aguda, comum na infância dos seres humanos, altamente transmissível e causada pelo vírus varicela-zóster, também conhecido como HHV3 (human herpes virus 3). O zóster é uma doença da velhice, uma forma reincidente tardia dos vírus da varicela que permanece dormente nos gânglios nervosos.

- Vírus do herpes simples-1 e 2 - A maioria da população mundial está infectada devido a fácil transmissão que acontece por contato próxima de uma pessoa infectada que está espalhando o vírus pela pele, na saliva e nos órgãos genitais.
O herpes é uma doença viral recorrente, geralmente benigna, causada pelos vírus Herpes simplex 1 e 2, que afeta principalmente a mucosa da boca ou região genital, mas pode causar graves complicações neurológicas. Não tem cura, mas alguns remédios podem ser utilizados para diminuir os sintomas.

- Vírus da Rubéola - A rubéola é geralmente considerada uma infecção viral aguda benigna em crianças. Síndrome da rubéola congênita pode ser uma causa de cirrose na infância. Problemas hepáticos causados pela rubéola em adultos é relativamente raro de acontecer.

Ainda podemos citar outros vírus perigosos que podem atacar o fígado, mas que possuem menor incidência e que se encontram localizados em regiões específicas do mundo, entre eles os vírus Ebola, Marburg, Bunya, vírus da febre do Nilo, Crimeia-Congo-vírus, Febre de Lassa, etc.

Assim, vemos que além dos vírus que causam hepatite viral em humanos, como os vírus das hepatites A, B , C, D e E existem uma serie de vírus que também podem causar danos ao fígado, os quais são especialmente importantes para os indivíduos que já estão afetados por uma hepatite e são infectados por outro que também ataca o fígado, quando então se potencializa e acelera a destruição do órgão.

Agencia de Notícias
das Hepatites

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Cuidados no tratamento com Boceprevir e Telaprevir em pacientes que tomam antidepressivos, medicamentos para o colesterol e mulheres que fazem uso de

Antes do médico indicar tratamento com Boceprevir ou Telaprevir a avaliação do paciente deve ser cuidadosa, pois existem potenciais interações medicamentosas com antidepressivos, medicamentos para controle do colesterol e com pílulas contraceptivas para evitar a gravidez.

É fundamental que o médico seja informado pelo paciente de todos os medicamentos e suplementos que esteja fazendo uso.

Um número considerável de pacientes infectados com hepatite C sabem apresentar depressão, por tanto, muitos fazem uso de antidepressivos. O antidepressivo mais utilizado é o escitalopram. O Telaprevir provoca uma diminuição nos níveis circulantes de escitalopram, portanto, os sintomas depressivos poderão aumentar e a dosagem do escitalopram deverá ser ajustada pelo psiquiatra conforme os sintomas.

Pacientes que fazem uso de estatinas para controle do colesterol devem tomar cuidados. As concentrações circulantes no organismo de lovastatina e a sinvastatina aumentam consideravelmente quando da utilização do Boceprevir ou do Telaprevir, sendo assim contra-indicadas durante o tratamento com os inibidores de proteases.

O Telaprevir pode provocar um aumento de até oito vezes na concentração da atorvastatina, enquanto que o Boceprevir provoca um aumento menor. Portanto a atorvastatina é contra-indicada no tratamento com Telaprevir e doses reduzidas são recomendadas no tratamento com o Boceprevir.

Já é sabidamente conhecido o perigo que representa engravidar a mulheres quando elas ou seus parceiros se encontrem em tratamento da hepatite C devido à possibilidade de deformações no feto, inclusive a proibição de engravidar deve continuar até seis meses após o final do tratamento. Os inibidores de proteases podem diminuir o efeito dos contraceptivos orais, levando a uma menor eficácia.

Pílulas anticoncepcionais não podem ser aceitas como um método eficaz quando a mulher se encontra em tratamento com Boceprevir ou Telaprevir, devendo sempre se utilizar uma barreira física, isto é, durante todo o tratamento e até os seis meses seguintes ao tratamento da hepatite C o uso do preservativo deveria ser obrigatório.

Fonte:
Agencia de Notícias
das Hepatites

domingo, 19 de agosto de 2012

Grupo Amarantes - Utilidade Pública Municipal


No dia 07/08/2012 a Câmara Municipal de São Gonçalo, derrubou o veto da Prefeita, concedendo assim ao Grupo Amarantes o título de Utilidade Pública Municipal através da Lei 458/2012. Agradecemos ao Vereador José Antônio Machado (Projeto Se Liga)Adicionar imagem, o carinho com a nossa causa, na luta contra uma doença que atinge mais de 30.000 gonçalenses.

Claudio Costa
Grupo Amarantes