quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Falta de atendimento no sistema público de saúde

Diariamente alguém reclama de falta de atendimento no sistema público de saúde, da demora na marcação de consultas e exames, da falta de material cirúrgico, etc..Mas pergunto a todos os que se sentem prejudicados, o que fazem para tentar solucionar a situação?

Em geral as pessoas resmungam, baixam a cabeça e voltam frustrados para casa. Ora, dessa forma a coisa nunca vai melhorar.Alguém fez "barulho", alguém procurou onde reclamar ou denunciar? A grande maioria não, pois acham que os governos fazem um favor, acham que não é obrigação dos governos cuidar da saúde conforme manda a Constituição Federal.

Dessa forma ao mau atendimento ficará perpetuo!

O que fazer?

1 - Procure a Direção do hospital ou posto de saúde para reclamar (alguns de maior porte tem até uma ouvidoria).

2 - Ligue para o telefone 136 que é a Ouvidoria Geral do SUS e relate o que está acontecendo.

3 - Escreva relatando o problema para a Ouvidoria Geral do SUS - Ministério da Saúde - Esplanada dos Ministérios Bloco G - Brasília-DF / CEP: 70058-900

4 - Procure jornais e rádios e até TVs da sua cidade e denuncie.

5 - Escreva cartas a seção de CARTAS ou dos LEITORES de vários jornais. Peça a familiares e amigos para também escrever.

6 - Por último, se o problema continua procure o Ministério Público ou a Defensoria Pública para que eles intercedam.

7 - Em casos graves, de vida ou morte, uma medida extrema pode solucionar, que é procurar a policia. Leia "Sem medicamento? Sem atendimento? A polícia resolve!" encontrado em www.hepato.com/p_geral/policia_2010_08_03.html

IMPORTANTE

Um ponto muito importante é tentar descobrir se a falta de atendimento é por culpa do profissional de saúde que está atendendo ou se é por culpa de má administração do hospital ou posto de saúde. Isso porque não sempre o culpado é o médico que atende o paciente na consulta.

Um médico pode ter a maior boa vontade, mas se no serviço faltam equipamentos, instrumentos ou medicamentos ele fica de mãos amarradas e, na maioria dos casos o profissional muito pouco pode fazer, principalmente quando o problema é causado por má gestão do hospital, pois são seus superiores que instauraram o caos. Se ele reclamar poderá ser punido, considerado um inimigo da chefia.

É nesses casos que a voz do paciente deve se fazer ouvir seguindo os sete caminhos acima listados, pois o paciente, sim, ele pode gritar, reivindicar e denunciar por ser ele, com seus impostos, que financia o sistema de saúde.

O médico que não se interessa pelo bem estar do paciente vai falar que nada pode fazer e abandona o paciente a sua própria sorte. Esse tipo de profissional está interessado em receber seu salario e que o mundo se vire.

Já o profissional de saúde que possui orgulho de ser médico vai tentar fazer o melhor para o paciente fazendo justiça a seu juramento de Hipócrates, atuando eticamente. Ele vai encaminhar por escrito o paciente para outro local de atendimento onde as coisas estão funcionando, o insinuará, como a cada dia é mais comum, que o melhor caminho para o paciente conseguir o atendimento que necessita é recorrer a justiça.

Médicos e profissionais de saúde, que assim atuam mostrando o caminho que o paciente deve seguir para encontrar a solução a seu problema deveriam ser premiados, condecorados, pois estão demonstrando que são seres humanos comprometidos com a ética de sua profissão é estão atuando com espirito fraternal para com o próximo. Parabéns para quem assim procede.

Resumindo, é responsabilidade do envolvimento de todos, profissionais de saúde e pacientes, para tentar melhorar o atendimento na saúde pública.

Agencia de Notícias

das Hepatites

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Novos tratamentos para a hepatite C chegam ao Brasil

Já usados na Europa e nos EUA, o telaprevir e o boceprevir foram aprovados pela Anvisa. A expectativa é que estejam disponíveis na rede pública em 2012

Novos medicamentos para a hepatite C (HCV) vão aumentar a chance de cura para portadores da doença, que atinge entre dois e três milhões de brasileiros. Os tratamentos são eficientes, porém, em consequência da associação a drogas mais antigas, os efeitos colaterais podem aumentar.

A terapia usada atualmente, que consiste na combinação das substâncias interferon e ribavirina; alcança uma média de cura de 50%. Já as novas drogas, segundo pesquisa publicada no New England Journal of Medicine, elevam a taxa de cura para 60% a 70% e são capazes de reduzir o tempo de tratamento em até seis meses.

Marcelo Simão Ferreira, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), explica que o tratamento utilizado até o momento estimulava as células imunológicas do indivíduo para a destruição do vírus. Ele pontua que agora temos acesso a uma droga inibidora que impede a replicação, porém, que vale apenas para o genótipo 1.

“É fato que os efeitos colaterais, como febre, dor de cabeça, anemia, erupções cutâneas, cansaço e irritabilidade, elevarão em potencial, uma vez que o paciente passará a tomar mais remédios. Entretanto, tais efeitos adversos são controláveis, havendo apenas um sacrifício maior por parte do paciente, que ao final do tratamento será recompensado”, avalia.

Diagnóstico

O principal método diagnóstico para a hepatite C continua sendo a sorologia pelo método ELISA. Porém, é necessário outro teste para confirmação, especialmente em pacientes com anti-HCV reagente que não apresentem fator de risco aparente. Nesses casos, o ELISA poderia representar “cicatriz sorológica” de infecção passada já curada ou falso-positivo.

Outro ponto importante é em relação aos soropositivos. O percentual de infectados pelo HIV é grande, sendo que entre 15% e 20% deles possuem a hepatite C associada. “Todo soropositivo deve ser testado para hepatite C e todo cuidado deve ser tomado; são casos mais difíceis de tratar e os estudos sobre as novas drogas relacionadas a esta questão ainda são preliminares”, alerta Marcelo Simão.

Brasil

O Brasil trata apenas dez mil pessoas infectadas por ano, ou seja, um percentual irrisório perto da quantidade total de doentes no país – os já citados dois a três milhões. Isto porque geralmente o paciente é assintomático, não sabendo que é portador do vírus e, assim, não se submetendo a qualquer tipo de teste.

“É comum ver pessoas que tenham sido infectadas há 30 anos e souberam da doença apenas agora, devido, por exemplo, à descoberta recente de cirrose. Assim, é importante a criação de campanhas no sentido de alertar a população, em especial aqueles que já usaram drogas injetáveis no passado e/ou usam atualmente; ou realizaram transfusões sanguíneas.”

O intuito do Ministério da Saúde é implantar ambas as drogas na rede pública em 2012, uma vez que o tratamento é caríssimo: custa R$ 48 mil. Entretanto, os novos medicamentos não são indicados a todos os portadores da doença. Isto porque, conforme Marcelo Simão, há um percentual de pacientes que responde muito bem aos encaminhamentos tradicionais.

“Grupos que obtêm a cura através do tratamento convencional, como jovens e portadores de pequena quantidade do vírus, não precisarão recorrer ao boceprevir ou ao telaprevir. Entretanto, há pacientes de tratamento mais difícil, como obesos, idosos, diabéticos, pessoas com cirrose e também aqueles que não responderam ao tratamento inicial (não respondidos e recidivantes); esses terão de associar as drogas já utilizadas às novas. Para isso, precisamos estabelecer as indicações corretas para o aumento da chance de cura”.

Um terceiro remédio tem apresentado resultados promissores. O alispolivir tem vantagem importante sobre as drogas que entrarão no mercado brasileiro: funciona contra os três principais genótipos do vírus da hepatite C. “Ainda não há expectativas no Brasil; mas a eficácia é grande, já que não atua somente contra o tipo 1. Estudos recentes demonstraram que, combinado com a ribavilina por 12 semanas, pode curar até 100% dos portadores do genótipo 3”, pondera Marcelo Simão.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Aos nossos amigos nossa homenagem - Fotos de amigos e voluntários




Aos nossos amigos e voluntários nossas homenagens!!! O Grupo Amarantes agradece a todos aqueles que de uma forma de outra colaboraram e colaboram em nossa luta. É a luta do Davi contra o Golias, o que torna mais firme e próximo o nosso objetivo, tratamento em São Gonçalo para os portadores de hepatites virais... Nosso muito obrigado a todos.


Claudio Costa
Grupo Amarantes

Grupo Amarantes participa do Carnaval








O Grupo Amarantes participou da Banda do Zé Garoto, juunto com Marlene do Socorro, Presidente da ABAV (Associação Beneficente de Amparo a Vida), distribuímos panfletos sobre hepatites virais, camisinhas, e muita, muita alegria no evento realizado em São Gonçalo. O encontro de amigos como Jorair (Vice Presidente do Clube Tamoio), Jorginho, Marlene do Porto da Pedra e tantos outros foi motivo de muita satisfação. . Tivemos também a presença do Deputado Estadual Jose Luiz Nanci, que criou a Lei que institui o dia 19 de maio como dia Luta e Prevenção as Hepatites Virais no RJ.

Claudio Costa
Grupo Amarantes

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Nossa Fraterna Reunião Mensal no Clube Tamoio




No dia 04/02 nos reunimos no Clube Tamoio para nossa reunião mensal, e para darmos um fraterno abraço em nossa amiga Cristina Sá que está de mudança para Cabo Frio. Sabemos que mudança não ira nos afastar da nossa "Guerreira Voluntária" (aparece na primeira foto no meio), já que virá quando possível as reuniões e para seu tratamento médico. Nos te amamos minha amiga e você estara sempre presente mesmo que em espírito e mente em nossas reuniões. O Grupo Amarantes lhe deseja todo sucesso e felicidade.

Claudio Costa
Grupo Amarantes

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Metas para 2012

Devido a problemas de saúde, ficamos um tempo sem postar na rede informações importantes sobre as hepatites virais. Com nosso retorno esperamos estar interagindo com vcs novamente, em nossa incansável luta em São Gonçalo pela humanização no tratamento as Hepatites Virais. Uma de nossas metas é uma audiência pública na Câmara Municipal, pois não dá mais para deixar para depois o tratamento do morador de São Gonçalo em Niterói. Em breve estaremos divulgando novas ações e propostas...

Claudio Costa
Grupo Amarantes