terça-feira, 31 de agosto de 2010

Entrevistas para enquete referente à reportagem do Jornal Folha de São Paulo

Introdução -
Recentemente, o jornal Folha de São Paulo, maior veículo impresso do Brasil, publicou uma matéria intitulada “Hepatite C é ligada a jovens que fazem sexo com muitas pessoas” . A notícia informava que um estudo realizado pela USP - Universidade de São Paulo sugere que homens jovens e promíscuos são as vítimas preferenciais da Hepatite C. Esta noticia gerou especulações acerca da possibilidade da transmissão sexual do Vírus da Hepatite C ter sido subestimada ao longo dos anos dedicados ao estudo desta doença.
O assunto é controverso, mas existe farta documentação cientifica contrária à importância da transmissão sexual do Vírus C, exceto em situações peculiares.
Ademais, o tópico apresenta serias dificuldades para a sua avaliação científica. È necessário controlar nos estudos os fatores que chamamos, na linguagem da metodologia científica, de “confundimento.” No caso da Hepatite C, o vírus pode ser transmitido por diversas vias parenterais, ou seja, partilha de instrumentos perfuro-cortantes ou abrasivos, mesmo objetos de uso pessoal como tesoura de unhas e escova de dente. Não raro, indivíduos com comportamento sexual de risco, partilham estes instrumentos. Isso pode levar o investigador a falsamente aceitar a transmissão sexual se o estudo não tiver mecanismos para controlar estes “ fatores de confundimento”.
Além disso, deve-se ter o máximo cuidado quando incluímos na amostra usuários de drogas intravenosas. Ademais, quando a amostra é pequena (poucos pacientes incluídos no estudo) como é o caso do estudo que levou a esta controversa conclusão.
Esta é uma população particularmente difícil de estudar, não só pela dificuldade de informações seguras, assim como pela abundancia de fatores de confundimento.
Reconhecendo ser este um tema de importância, a SBH ouviu expertos em Hepatite C do Brasil e do exterior, todos com reconhecida experiência no assunto, pois são formadores de opinião e trabalham em centros de referencia para Hepatite C.
Para tanto, solicitamos os serviços da assessoria de comunicação da Texto&Cia. Esta, por sua vez, teve total independência para entrevistar expertos em Hepatologia, todos especialistas formadores de opinião.
A Entrevista aconteceu durante o Evento da SBH “Hepatologia do Milênio” em Salvador, de 14 a 17 de Julho de 2010. Todos os entrevistados foram convidados do evento para proferir conferencias, participar de mesas redondas e discutir casos clínicos complexos.
A Sociedade Brasileira de Hepatologia tem por objetivo contribuir para esclarecer a população, mormente os mais de 2.000.000 de brasileiros portadores de Hepatite C e aos seus familiares.
Este é um papel social das sociedades de especialidades médicas e também da imprensa.

Raymundo Paraná
Presidente da SBH
Professor Livre-Docente de Hepatologia Clinica da UFBA
Chefe do Serviço de Gastro-Hepatologia do Hospital Universitário da UFBA

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Cientistas criam células hepáticas

Reuters

Por Kate Kelland

LONDRES (Reuters) - Cientistas criaram pela primeira vez células hepáticas humanas a partir de células cutâneas reprogramadas, abrindo caminho para o possível desenvolvimento de novos tratamentos para doenças do fígado, que matam milhares de pessoas por ano.

Cientistas da Universidade de Cambridge divulgaram os resultados na quarta-feira na revista Journal of Clinical Investigation, e relataram também que conseguiram evitar as polêmicas éticas e políticas em torno das pesquisas com células-tronco embrionárias.

"Esta tecnologia contorna a necessidade de usar embriões humanos", disse Tamir Rashid, do laboratório de medicina regenerativa de Cambridge, coordenador do estudo. "As células que criamos eram tão boas quanto se estivéssemos usando células-tronco embrionárias."

As células-tronco são uma espécie de "manual de instruções" do organismo, capazes de dar origem a qualquer tipo de tecido, o que pode no futuro levar à cura de diversas lesões e doenças degenerativas.

As células-tronco retiradas de embriões são consideradas mais maleáveis e poderosas, mas muitos se opõem às pesquisas com esse material por causa da necessidade de destruir os embriões.

Nesta semana, um juiz federal dos EUA concedeu liminar proibindo o uso de verbas públicas em pesquisas com células-tronco embrionárias.

As doenças hepáticas são a quinta principal causa de mortes nas nações desenvolvidas. Só nos EUA, são cerca de 25 mil óbitos anuais, e na Grã-Bretanha pesquisadores afirmam que a incidência entre jovens e pessoas de meia idade aumenta 8 a 10 por cento ao ano.

Rashid disse que, apesar de 40 anos de tentativas, os cientistas nunca haviam conseguido desenvolver células hepáticas em laboratório, o que tornava extremamente difícil as pesquisas sobre as doenças do fígado.

Devido à escassez de doadores de fígado, é urgente encontrar alternativas aos transplantes, disse Rashid.

O novo estudo aponta a possibilidade do desenvolvimento de novas drogas, ou de uma terapia à base de células - em que as células dos pacientes com doenças genéticas são "curadas" e transplantadas de volta para o organismo.

As doenças hepáticas podem ser herdadas, ou causadas por abuso do álcool ou infecções como a hepatite.

Para o estudo, a equipe de Rashid pegou amostras da pele de sete pacientes que sofriam de várias doenças hepáticas genéticas, e três de pessoas saudáveis, que serviram como comparação.

Eles reprogramaram as células cutâneas para se transformarem nas chamadas células-tronco pluripotentes induzidas, e então as reprogramaram para gerar células hepáticas que imitavam diversas doenças do fígado dos pacientes. Os cientistas usaram a mesma técnica para criar células hepáticas saudáveis a partir do grupo de comparação.


Claudio Costa
Grupo Amarantes

domingo, 22 de agosto de 2010

REDUZINDO A VELOCIDADE DE EVOLUÇÃO DA CIRROSE ENQUANTO SE PROCURA SUA REVERSÃO

Liver Health Today - Julho / Setembro 2010.

Pode a cirrose ser revertida? Pesquisadores têm declarado que atualmente mudanças fibróticas podem ser revertidas em laboratório e em estudos com animais, mas testes com drogas em humanos estão todavia muito distantes. Como com as drogas existentes que desaceleram a fibrose, pacientes com cirrose em estado avançado podem não ser capazes de tolerar as drogas na dosagem necessária. Todavia, pode ser possível para pacientes com cirrose avançada diminuir seus processos fibróticos utilizando as substâncias disponíveis existentes

Novas Ferramentas Diagnósticas.

O processo de formação de cicatrizes no fígado pode ser descrito como uma resposta à inflamação constante. Células hepáticas (radiadas, em forma de estrela) são ativadas e agem com a matriz extracelular (área entre as células) para começar o processo. Este processo é complexo e possui uma variedade de causas, mas basicamente, as células radiadas invadem a área entre as células com uma variedade de agentes de engrossamento. Este processo fibrogénico é dinâmico, e a fibrose pode ser revertida. A terapia para doenças específicas do fígado é uma medida anti-fibrótica, o tratamento para hepatites B ou C, por exemplo, podem levar à reversão da fibrose. Todavia, numerosos compostos anti-fibróticos desenvolvidos especificamente para reversão têm falhado em proporcionar alívio significativo.

O tratamento da fibrose deve focar em intervenções precoces, desde que pacientes com fibrose avançada têm menos chances de tolerar intervenções intensas, tendo índices de resposta menores. A biópsia é ferramenta padrão para determinar alterações na fibrose, mas a biópsia hepática é invasiva e acarreta maiores riscos para pacientes que mais precisam da intervenção. A biópsia também pode errar na leitura do nível de fibrose porque a amostra retirada de uma área pode não ser representativa do fígado como um todo.

Estamos aguardando o advento de novas tecnologias para acessar a cirrose hepática sem termos que confiar somente nas biópsias A elastografia transiente, tecnologia baseada em ultra-som, pode proporcionar uma alternativa não invasiva. Ela também cobre uma área cem vezes maior do que uma biópsia de fígado padrão. Embora a elastografia por ultra-som e a elastografia MRI (esta última mais acurada e mais custosa) ainda têm problemas a serem resolvidos, elas proporcionam a primeira oportunidade real de conduzir um teste não invasivo de possíveis tratamentos para a cirrose.

Tratamentos Atuais

Por no mínimo uma década, os pesquisadores têm tem procurado o “cálice sagrado” de um “gatilho” para a reversão da cirrose. Embora os pesquisadores tenham isolado caminhos mais específicos da inflamação que leva o fígado a formar cicatrizes a conversão de tal conhecimento em testes com uma droga piloto tem sido difícil.
Há dois anos, pesquisadores na Califórnia descobriram um ponto específico de ativação no processo de cirrose e utilizaram com sucesso um peptídeo (tipo de proteína) para bloquear a cirrose hepática. O peptídeo teve tanto sucesso que sujeitos que receberam o peptídeo quase não tinham mais cirrose. Logo a mídia divulgou amplamente que tínhamos descoberto a cura para cirrose, deixando de mencionar que os sujeitos do estudo eram ratos. Os pesquisadores consideraram começar testes clínicos em humanos, mas até agora o que nós temos são estudos exitosos sobre o peptídeo com ratos.

Existe atualmente um leque de possíveis tratamentos para diminuir o ritmo da fibrose, como documentado em resenha do Instituto Nacional de Saúde (NIH). Conforme o Dr. Dan C. Rockey, a colchicina mostrou ser bastante efetiva na inibição da síntese de colágeno, o que pode desacelerar a fibrose, mas os testes não exibiram um efeito significativo. O Interferon gama e angiotensin bloqueadores de receptor têm efeito sobre as células radiadas (stellate cells), diminuindo a ativação. O Interferon gama também pode ser muito efetivo para alguns subtipos de pacientes. O uso de “PPAR ligands” impacta as células radiadas por supressão de ativação, mas isto pode ser revertido quando a terapia é suspensa. A droga, Pirfenidona, pode reduzir a velocidade do processo fibrótico, mas tem efeitos colaterais significativos.

A resenha do Dr. Rockey também abrange alguns tratamentos fitoterápicos. Conforme a medicina chinesa, o ácido salvianólico B contido na sálvia pode desacelerar mudanças fibróticas. O mesmo extrato de sálvia tem demonstrado proteger o fígado e outros órgãos de uma variedade de agressões, e não há relatórios existentes de dano hepático provocado por ácido salvianólico. Todavia, o pesquisador ainda aconselha os leitores a evitar as ervas por causa de preocupações com a hepato-toxicidade. Suas preocupações sobre a possibilidade de hepato-toxicidade para aqueles realizando testes fitoterápicos com ervas desconhecidas são bem fundamentados. (Os pacientes devem verificar com seus médicos antes de ingerir qualquer remédio natural).
A única exceção que o Dr. Rockey faz entre as ervas é para a Silimarina (leite de cardo), que tem exibido efeito anti-fibrótico em múltiplos estudos com animais, mas precisa ser usado mais para prevenir a fibrose, mais do que para reverte-la. Ácidos ursodeoxicólicos (sais de bílis) também podem ser usados na prevenção, e seu uso extensivo no início da cirrose pode auxiliar a evitar fibrose.

Medicamentos Amplamente Disponíveis

A análise do Dr. Rockey de agentes preventivos da fibrose não se estendeu aos estudos com ratos. É curioso que um grande número de estudos com animais tem exibido reversão da fibrose com uma variedade de substâncias sem receber maior atenção da mídia. Muitas destas substâncias se encontram comumente disponíveis aos pacientes e têm demonstrado possuir outros efeitos benéficos no corpo humano. Os seguintes estudos sobre o fígado são baseados em animais, mas as substâncias são comumente usadas por humanos para outras propostas, dando a clínicos e pacientes um quadro estabelecido de efeitos colaterais.

1. N-acetyl cysteine (NAC): É um antioxidante usado por pacientes com fibrose cística crônica e para pacientes com overdose aguda de acetaminofeno. Um estudo recente mostrou que o NAC bloqueou o dano oxidante ao fígado e especificamente um agente pro-fibrótico. Na triagem, o grupo de controle tinha sete vezes mais cicatrizes do que o grupo tratado com NAC. Os pesquisadores recomendaram começar testes de controle de NAC para pacientes com cirrose.

2. Extrato de Alho Envelhecido: É freqüentemente utilizado por sua possível proteção contra doença cardiovascular. Topicamente, o extrato de alho envelhecido tem exibido a capacidade de aumentar o crescimento de vasos sanguíneos. Um estudo japonês sobre o extrato de alho envelhecido revelou que o mesmo teve um desempenho tão bom quanto o NAC contra a fibrose, com um terço de dosagem.

3. Extratos de Chá Verde: Testes para prevenir câncer oral se encontram em fase II, e os pacientes podem estar ingerindo chá verde para uma variedade de outros tipos de câncer, ou para benefícios cardiovasculares. A pesquisa do chá verde demonstra a prevenção de mudanças na fibrose hepática, seja química (envenenamento) ou mecanicamente (fechamento do duto biliar) induzida.

4. Resveratrol (extrato de semente de uvas) e curcumina (cúrcuma) têm demonstrado desacelerar as mudanças fibróticas em animais. . Mais amplamente, proantocianidinas, compostos achados em frutas e vegetais, tem amplos efeitos antiinflamatórios e funcionam para reduzir a ativação das células hepáticas radiadas.

5. Alcaçuz (Glycyrrhiza glabra): Pode provocar sérios efeitos colaterais, mas permanece amplamente disponível como alimentos. Os pacientes com freqüência não a associam com suas propriedades medicinais, a despeito de seu uso como medicamento por mais de 2000 anos. Uma ingestão alta de alcaçuz deve ser considerada como parte de um histórico amplo de saúde. O amor por alcaçuz pode ser associado com estresse crônico elevado, desde que o alcaçuz auxilia a manter níveis de cortisol altos no corpo, proporcionando aos que o ingerem energia aumentada. Pesquisadores japoneses têm utilizado um composto com alcaçuz por 60 anos como ingrediente ativo no tratamento de hepatite, oferecendo aos indivíduos que participaram nos testes um histórico de boa segurança clínica. As pesquisas apontam para uma possível participação do alcaçuz na prevenção de hepatite ativa e na conversão a câncer hepático.
Em outra nota, a planta de lúpulo (sem álcool) traz benefícios na prevenção de mudanças hepáticas em animais. Contrariamente, o uso de maconha, parece aumentar as chances de fibrose hepática. Muitas outras plantas têm demonstrado prevenir dano hepático em modelos animais e estão em triagens preliminares para humanos, para outras doenças.
A conversão de estudos em animais para testes reais em humanos está comprometida pela velocidade do desenvolvimento da fibrose e a dosagem das substâncias discutidas em esta secção. Os animais são “fibrosados” muito rapidamente em laboratório, e os compostos são ministrados em doses muito altas para deter a fibrose. Para testes em humanos, a dosagem requerida para obter um benefício significativo deve no mínimo aproximar o mesmo nível de dosagem, levando a substância fora da classificação de droga para o âmbito de alimento em termos de quantidade. Os animais são freqüentemente alimentados com as substâncias experimentais como um pequeno percentual de sua ingestão total de alimentos. Ou então eles recebem de 20 a 50 miligramas por quilograma do seu peso. Os médicos podem precisar considerar gramas em lugar de miligramas de substâncias para testes humanos e a dosagem dependendo do peso do paciente, mais do que aplicar uma dosagem padrão para pacientes gordos e magros, ou grandes e pequenos. Esta super-dosagem seria insustentável a curto prazo, sem um bom perfil de segurança. Adicionalmente, doses maiores podem ser insustentáveis do ponto de vista de custo em longo prazo, sem benefícios significativos.
O advento de um equipamento diagnóstico não invasivo auxiliará a tornar testes clínicos mais breves e definitivamente possíveis. A capacidade de acessar diretamente a fibrose hepática permitirá um monitoramente ativo de diversas intervenções clínicas. Enquanto testes com drogas continuarão sendo limitados a graus moderados de cirrose, o uso de agentes botânicos, particularmente aqueles dentro do setor de alimentos, guarda o potencial ainda não utilizado de auxiliar indivíduos com cirrose em estado mais avançado.

Texto traduzido pela Ong Transpática - SP

Claudio Costa

Grupo Amarantes






domingo, 15 de agosto de 2010

Falta medicamentos no RJ

Com previsão para outubro de chegada, os portadores de Hepatite C que foram aprovados para tratamento pela Câmara Técnica da SES, aguardam ansiosamente a sua medicação. "A falta de planejamento do MS aliada a subnotificação são os grandes causadores desta caótica situação", afirma Claudio Costa Presidente do Grupo Amarantes.

Claudio Costa
Grupo Amarantes

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Remédio contra hepatite C deve chegar ao Brasil em 2011

Boceprevir quase dobra as chances de cura da doença quando usado como coquetel

O laboratório MSD vai submeter o antiviral boceprevir, novo medicamento indicado para o tratamento da hepatite C, à aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no início de 2011. A informação foi confirmada ao R7 pela matriz brasileira do laboratório.

Estudos realizados com pacientes nos Estados Unidos, Canadá e Europa mostraram que o medicamento, acrescido ao tratamento padrão da hepatite C, com peginterferon alfa 2-b e ribavirina, quase dobrou as chances de cura, por zerar a carga viral da doença.

Os resultados de dois estudos coordenados pelo professor Paul Kwo, da Faculdade de Medicina da Universidade de Indiana (EUA), mostraram que os pacientes que tomaram o coquetel com os três medicamentos por 48 semanas tiveram 66% de resposta imunológica sustentada detectada (ausência do vírus no organismo 24 semanas após o fim do tratamento, considerada como a cura para a hepatite C), ante os 38% dos que receberam os remédios padrão e um placebo (dose de "mentira").

Tipo mais difícil de tratar é o alvo

A terapia tripla é estudada para o tratamento de pacientes com infecção crônica por genótipo 1 do vírus da hepatite C, considerado o mais resistente, que não responderam a tratamentos anteriores e de pacientes nunca submetidos à terapia padrão.

A hepatite C é uma doença inflamatória do fígado, causada por um vírus chamado VHC (vírus da hepatite C). Sua transmissão acontece quando o sangue contaminado pelo vírus da hepatite C penetra na corrente sanguínea de uma pessoa sadia. Transfusões de sangue, acidentes profissionais e compartilhamento de seringas contaminadas são exemplos clássicos de transmissão. Se não for tratada, a infecção, que pode demorar bastante para causar sintomas, pode causar cirrose e câncer de fígado.

No Brasil, mais de 60 mil pessoas adquiriram a doença entre 1999 e 2009 e mais de 14 mil morreram. O índice de mortalidade pela doença é o maior entre os tipos de hepatite, totalizando 70,3% das mais de 20 mil mortes no período. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 170 milhões de pessoas estão infectadas pela doença no mundo.

O boceprevir é um inibidor de protease, que bloqueia a reprodução do vírus da hepatite C, impedindo que novos vírus infectem outras células. O remédio está sendo desenvolvido pelo laboratório Schering-Plough, que, desde 2009, pertence à farmacêutica Merck Sharp & Dome.

A MSD deve apresentar um pedido de registro do medicamento ao FDA (The Food and Drug Administration), órgão regulador de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, e à União Europeia ainda neste ano.

Claudio Costa
Grupo Amarantes

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Testagem no Pam Neves





O Grupo Amarantes numa ação conjunta com o Grupo Genesis, realizou uma testagem no Pam Neves no dia 30/07/2010. Foram realizados mais ou menos uns 100 testes. Destes 100 testes 5 eram soropositivos, é o que pior, mulheres. É necessário que o governo invista, em testagens, campanhas de prevenção, e Cursos de Atualização em Esterelização para Profssionais da Área de Beleza. Só assim conseguiremos minimizar o problema.

Claudio Costa
Grupo Amarantes